G-3

18-08-2009 11:42

 

A Gewehr 3 (G3) (em Alemão: Espingarda 3) é uma espingarda automática fabricada pela Heckler & Koch e adoptada como a espingarda de serviço pela Bundeswehr em 1959. Foi adoptada e encontra-se actualmente em utilização por vários países à volta do mundo.

HISTÓRIA

Foi a arma de infantaria padrão do exército alemão, Bundeswehr, até 1997, e continua a ser utilizada por vários exércitos nacionais. A G3 é tipicamente um fuzil de calibre 7,62 mm NATO, capaz de fogo semi-automático ou totalmente automático com um cartucho desmontável. Pode ainda ser anexada uma baioneta à G3.

G3A4: variante da G3A3 com coronha rebatível



Tipo-Espingarda de fogo selectivo
País-Alemanha
Inventor-CETME/Mauser/H&K
Data de projecto-1950
Tempo em serviço-1958—1997(Alemanha)

1960—act. (Portugal)

Características
Calibre-7.62 × 51 mm NATO
Cadência de tiro-600 tpm
Velocidade de saída do projéctil-790 m/s
Alcance eficaz-400 m
Peso-4,4 kg (descarregada)
Comprimento total-1026 mm
Comprimento do cano-450 mm
Alimentação-carregador de 20 munições
Miras-alça e olhal de mira
Variantes-de A1 a A7

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SERVIÇO
A G3 e as suas variantes foram utilizadas por uma grande variedade de forças armadas de vários países, tal como forças policiais. Como resultado, foi utilizada num grande número de conflitos nos anos 90. A sua primeira utilização em combate conhecida foi na Guerra Colonial nas mãos do Exército Português, durante os anos 60 e 70.

EM PORTUGAL
Portugal teve necessidade de adotar uma nova arma no inicio dos anos 60, por conta da guerra colonial na África. No entanto as possibilidades não eram muitas. Os Estados Unidos mantinham um claro embargo a Portugal durante a era Kennedy. Portanto, a escolha tinha que recair sobre uma arma fornecida por um país que estivesse na disposição de transferir a tecnologia para a fabricação da arma em Portugal. A escolha foi pela arma alemã, que passou a ser fabricada em Portugal pela Fábrica de Braço de Prata.
Quando chegou a África, em comparação com as antigas armas ligeiras das forças armadas a G3 era vista como extremamente sofisticada. Tratava-se de uma arma automática, que podia disparar rapidamente uma considerável quantidade de munição.
Foi necessário bastante treino de forma que a tropa se habituasse a entender que a posição normal da arma devería ser a posição tiro-a-tiro, porque do ponto de vista operacional, gastar rapidamente a munição no meio do mato, sería um problema.
Em 1965, já o numero de espingardas automáticas G3 tinha ultrapassado as 150.000 nas forças armadas, e mesmo assim, ainda existiam em funcionamento 15.000 espingardas automáticas FN, fornecidas de emergência pelo exército alemão, antes da introdução da G3.
A arma esteve presente nos vários cenários de guerra, em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau. Viu-se ainda a G3 ser utilizada em Timor leste pelas guerrilhas das Falintil. Até ao ano 2000, ainda algumas velhas G3 se encontravam operacionais naquele território.
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VERSÕES
G3: versão original com punho e fuste de madeira;
G3A1: variante da G3 com coronha dobrável;
G3A2: desenvolvimento da G3 com um novo tubo deslizante;
G3A3: aperfeiçoamento da G3A2, com novo supressor de chamas, nova mira traseira e punho e fuste em plástico;
G3A4: variante da G3A3 com coronha rebatível;

 

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