Blog

Mais UPF no Exercício Real Thaw

04-02-2010 10:19

Imagem alusiva ao titulo da notícia Segunda semana do Real Thaw 10 começa com Reconhecimento Nocturno

01-02-2010

A segunda semana de Exercício Real Thaw 10 surgiu inserida num cenário de reconhecimento nocturno ao "campo de detenção", situado na zona de Penamacor.

O local encontrava-se sob o domínio de um grupo de rebeldes, apoiado pelo País A (a norte da Covilhã). No apoio a esta missão estiveram envolvidas a Unidade de Protecção da Força, as Operações Especiais, as Forças de Paraquedistas e os Controladores Aéreos Avançados.

Face aos meios empregues, os insurgentes, responsáveis pela defesa do campo de detenção, reforçaram o nível de segurança.

Além das equipas em terra, participaram nesta missão F-16M portugueses e dinamarqueses, o C-295, o C-130 e o ALOUETTE III e, dado o grau de risco da mesma, manteve-se um serviço de alerta de evacuação médica, assegurado por 3 ALOUETTE III e uma equipa de saúde.

C130 HERCULES

Fonte EMFA

>>

A Unidade de Protecção da Força no Real Thaw 10

01-02-2010 14:39

 

Imagem alusiva ao titulo da notícia A Unidade de Protecção da Força no Real Thaw 10

29-01-2010

Enquanto força treinada e equipada para executar missões de Protecção Próxima a meios da Força Aérea, de Progressão, Observação e Reconhecimento no Terreno, assim como Personal Recovery, a Unidade de Protecção da Força (UPF) tem como missão primária garantir a protecção activa dos destacamentos da Força Aérea Portuguesa nos diversos Teatros de Operações.

A participação da UPF no exercício Real Thaw 2010 está relacionada com a vertente operacional do Apoio Aéreo Próximo (CAS), em que se destaca a ligação e cooperação entre forças terrestres e aéreas, com o auxílio no treino das equipas de FAC´S (Controladores Aéreos Avançados) e contribuição para um maior realismo a todo o cenário, ao levar a cabo diferentes acções quer como inimigo (RED FORCE) ou como força amiga (BLUE FORCE).

No âmbito da sua colaboração no exercício Real Thaw 2010, os 16 efectivos, desta unidade, têm sido empenhados em missões tão diferentes como as de Resgate de Elementos Não-Combatentes (NEO), Escoltas a Colunas e Protecção Próxima às equipas TACP, Acções Ofensivas enquanto RED FORCES no terreno e Missões de Personal Recovery.

 

Quinto dia de missões no Real Thaw 10

29-01-2010

Ao quinto dia de Exercício Real Thaw 10, continuava retido no campo de detenção, em Penamacor, o jornalista capturado na noite anterior.

Perante este cenário, a missão do dia 29 de Janeiro teve como principal objectivo o assalto ao campo de detenção e a retirada do jornalista.

Esta operação contou com o apoio aéreo dos F-16M, o C-295 e os ALOUETTE III, tendo sido realizadas cerca de 32 descolagens. Mais uma vez participaram, no teatro de operações, elementos da Unidade de Protecção da Força, da Unidade de Operações Especiais e da Equipa de Controladores Aéreos Avançados.

Resgatado em segurança, o jornalista foi colocado a bordo do ALOUETTE III que se dirigiu para a Base Aérea Avançada, localizada na Covilhã.

ALOUETTE III

  fonte EMFA

 

>>

HISTORIA DA ESQUADRA DE POLÍCIA AÉREA da BA5

01-02-2010 11:32

 

               

        As referências à Polícia Aérea da Base Aérea Nº 5(Monte Real) surgem cedo no seu historial. As primeiras têm lugar ainda antes da inauguração da Base, inseridas na Ordem de Serviço nº 127, de 01SET59, nos seus artigos 9º que, nomeia como Comandante da Esquadrilha de Polícia e Defesa Próxima o Sr. Aspirante-a-Oficial Miliciano, Hélio António Santos Bettencourt, e 10º que nomeia os 1º Sargento Mecânico de Armamento e Equipamento - Francisco Pereira Neves, 1º Cabo Mecânico de Armamento e Equipamento – Manuel António Sobral e mais 36 Solados PA para prestarem serviço na mesma Esquadrilha.

      Na Ordem de Serviço nº 19 de 23JAN60 são publicadas as “NORMAS PARA O SERVIÇO DE POLÍCIA AÉREA”.

    Em 15JUL63 apresentou-se na Base o Primeiro Contingente de Praças PA, recrutadas directamente com destino à PA, constituído por 5 PCAB/PA e 16 SOLD/PA.

    Em 10FEV78, conforme Ordem de Serviço nº 29 e com a Reestruturação da Esquadra de Pessoal, perde-se definitivamente a designação EPDP, para surgir a de Esquadrilha de Polícia Aérea, a qual prevaleceu até 21 de Abril de 1982, altura em que se passou a designar por Esquadra de Polícia Aérea, conforme O.S. nº 77.

   As primeiras Equipas de Intervenção da PA, tiveram o seu início a título experimental, nesta Esquadra, em 1978.

   A partir de Janeiro de 1981 a EPA passou a ser responsável pela segurança do Destacamento de Micro-Ondas da Lousã, onde manteve permanentemente destacados um Graduado e 6 praças, com rendições quinzenais, sendo o Comandante da EPA o Delegado do Comando para o Destacamento, entre NOV84 e FEV89, altura em que desapareceu esta função. A última diligência no Destacamento data do período de 10SET93 a 17SET93.

 

A simbologia do Brasão de Armas da EPA da BA 5 é a seguinte:

 - Negro          : Determinação, firmeza e modéstia dos elementos da PA;

- Vermelho     : Coragem, combatividade e autoridade;

- Ouro            : Nobreza das acções e constância com que são efectuadas;

- Prata            : Fidelidade a princípios e humildade no cumprimento da missão;

- Cinco triângulos de prata : Representam o número da Base onde se insere;

- Espadas        : Simbolizam a Defesa;

- Suricate        : Alude à acção de segurança desenvolvida pela Polícia Aérea da Base, a “vigilância”  

- Divisa em listel ondulado de prata : “CORAGEM E DETERMINAÇÃO”

 

 

 

    Comandantes desde 1959:

 

Esquadrilha de Polícia e Defesa Próxima

 - 15SET59     a  15JUL61      -   ASP MIL          Hélio António Santos Bettencourt

- 08AGO61  a   24ABR63    -   TEN                  Leandro Sengo

- 24ABR63   a 06AGO63    -   ALF PILAV      João Silvério Galvão Colaço Geada

- 06AGO63  a  08OUT63   -   TEN                  Joaquim Albano Teixeira do Amaral

- 08OUT63  a  12FEV64    -   ALF MIL          Arnaldo dos Santos Carvalho

- 20MAI64  a   18NOV64  -   ALF MIL          Hélio António Santos Bettencourt

- 18NOV64 a    13ABR65   -   CAP/TMAEQ  Joaquim A. Ferreira Canais

- 13ABR65  a     …………  -    ALFM/PA       Jaime Paiva da Rosa

- 07JAN71    a    29JAN74    -    ASPOF/M/PA João Manuel Coelho Araújo

- 30JAN74    a      ………..   -    CAP/TMAEQ Francisco Pereira Neves

-………...    a    13FEV76    -    TEN/M/PA      João Manuel Coelho Araújo

- 13FEV76   a    10FEV78    -    CAP/PARA     Joaquim da Trindade Moreno

 

Esquadrilha de Polícia Aérea

 - 10FEV78 a    17ABR78     -   CAP/PARA     Joaquim da Trindade Moreno

- 17ABR78 a    23OUT78     -   TEN/PARA    Manuel Rodrigues Mota

- 23OUT78 a    25MAI79      -   TEN/PA         Manuel Neiva Viana

- 25MAI79 a    13OUT80      -   TENM/PA    Ilídio Gabriel Almeida de Sousa

- 13OUT80 a   15OUT81      -   ALFM/PA     Jorge Bernardes Gonçalves

- 15OUT81 a    12JAN82       -   ALFM/PA    Eduardo Jorge Oliveira Cambra

- 12JAN82   a    01ABR82      -   ALFM/PA    José Orlando da Cunha Abrantes

- 01ABR82 a    21ABR82      -   TEN/PA       José Inácio Bagulho Verdasca

 

Esquadra de Polícia Aérea

 - 21ABR82 a    29ABR82       -   TEN/PA       José Inácio Bagulho Verdasca

- 29ABR82 a   23AGO82      -   ALFM/PA    José Manuel Fonseca da Eira

- 23AGO82 a   07JAN91       -   CAP/PA      Ilídio Gabriel Almeida de Sousa

- 08JAN91   a    23JAN94       -    CAP/PA     João Manuel de Sousa Cálix

- 24JAN94   a    21FEV95       -    CAP/PA     Fernando Marques do Nascimento Rijo

- 22FEV95   a    21FEV97      -    MAJ/PA     Joaquim Maria Leitão dos Santos

- 22FEV97   a    21FEV98      -    MAJ/PA     Ilídio Gabriel Almeida de Sousa

- 22FEV98   a    21FEV99      -    CAP/PA     Manuel dos Santos Campos

- 22FEV99   a    21FEV02      -    MAJ/PA     Luís Manuel Alves da Silva Simões

- 22FEV02   a    02MAI03      -   MAJ/PA     João Manuel de Sousa Cálix

- 03MAI03   a    28FEV04      -   TCOR/PA Joaquim Maria Leitão dos Santos

- 01MAR04 a   31DEZ07      -   TCOR/PA Manuel dos Santos Campos

- 02JAN08    a                          -   MAJ/PA     Carlos Manuel da Silva

 

  Imagens de algumas cerimónias:

 

 Demonstração Cinotécnica 

 

 

Base Aberta - viagem em viatura blindada Condor

 

FLÂMULA DA EPA/BA5

 

 

Curiosidades: Na Ordem de Serviço(O.S.) nº 14, de 17JAN64 foi publicado um horário de instrução semanal para a PA. ”Tendo como finalidade a manutenção da boa condição física e psíquica, bem como a apurada execução técnica e prática de serviço”.

A Carreira de Tiro é transferida do Serviço de Armamento para a E.P.D.P. em 02JAN65, pela O.S. da Unidade.

 

Os três últimos Pa que efectuaram serviço no Destacamento da Lousã foram:

 - SOLD/PA 107273-A Luís Inácio

 - SOLD/PA 110634-B Ruifino de Almeida

 - SOLD/PA 111273-B Octávio de Oliveira,

 

Instalações onde por onde a EPA passou até à actualidade:

      - Antiga Esquadra de Pessoal (hoje Alojamento de Oficiais);

      - Edifício onde funciona a EMMET;

      - Cozinhas velhas junto ao Clube de Praças (hoje alojamento de Oficiais);

      - Cave da camarata de Especialistas (hoje camarata nº3 de Especialistas);

      - Antiga Esquadra 103 (hoje Secção de Combustíveis de avião);

      - Secção cinófila(1983) (agora campo de ténis);

 

Instalações novas construídas desde 1992:

     - Secção Cinófila;

     - CCSD;

     - Alojamentos da EPA;

     - Porta de Armas(nova);

     - Secção de Identificação e controlo;

     - Armamento terrestre;

 

Melhorias:

     - Instalação de iluminação, água potável e linha telefónica na Carreira de Tiro;

 

Agradece-se ao Comandante da EPA da Base Aérea Nº5 – MAJ/PA Carlos Silva, a contribuição dada para a elaboração deste artigo.

(Uma parte da História da EPA da BA5 foi descrita num artigo, publicado na Revista “Segurança e Prontidão” nº 6, de Janeiro de 1990 – de onde se fizeram alguns extractos)

 

Henrique Grossinho

TCOR/PA

    

   

>>

Historial da Esquadra de Polícia Aérea da BA11

05-01-2010 15:10

 Após ter sido publicado o Historial da BA nº 6 na vossa página, achei que também podiam publicar o da BA nº 11, razão que me levou a solicitar à EPA, o que tinham sobre a Esquadra.

Assim, agradeço ao CAP/PA Filipe o envio deste Historial

Henrique Dias Grossinho

TCOR/PA

 

 

Historial da Esquadra de Polícia Aérea

Da Base Aérea Nº 11          

A Esquadra de Polícia Aérea da BA11 tem uma tradição histórica que, curiosamente, ultrapassa a da própria Base.

Assim no início da construção desta Base, em meados de 1964, já havia notícia da existência de um serviço então denominado de "Guarnição e Vigilância".

Esta missão era, na altura assegurada por pessoal PA vindo em regime de destacamento da BA6, Montijo.

Esta força era constituída em regra por um Oficial, um Sargento, um Cabo e vinte Soldados.

O Armamento resumia-se então apenas às pistolas Walther e às espingardas MAUSER.

Não possuíam comunicações e pernoitavam em tendas e atrelados.

Para transporte dispunham apenas de um Jeep e de algumas bicicletas.

Quando a Base Aérea N°11 foi formalmente activada a 16 de Agosto de 1967, foi igualmente constituída uma Esquadrilha de Polícia e de Defesa Próxima (EPDP) cujo Comando foi entregue ao Alferes Miliciano de Polícia Aérea, José Manuel E. S. Guerreiro de Matos, vindo da BA3.

Umas vezes, como Esquadrilha dependente da Esquadra de Pessoal, outras vezes, como Esquadrilha e já depois, como Esquadra independente, a EPDP sempre garantiu a segurança e defesa da BA11, mesmo em alturas de convulsões sociais que assolaram a região alentejana e as Forças Armadas durante os anos de 1974-1977.

Em 1978, simultaneamente com a entrada em vigor do RFA 305-1 que reestruturou a organização das Bases Aéreas, e com a criação do Corpo de Polícia Aérea, a EPDP passou a designar-se como Esquadra de Polícia Aérea.

Progressivamente, passou a ser dotada de comunicações, armamento pesado, veículos todo-o-terreno e blindados e ainda de um Centro Coordenador de Defesa Terrestre.

A Segurança e a Defesa da Unidade passaram, deste modo a ser desempenhadas de uma forma mais racional e consequentemente, mais eficaz.

Em 1986, aprovada pela Comissão de Heráldica da Força Aérea foi criada a Flâmula da Esquadra tendo por base o Brasão de Armas de Gonçalo Mendes da Maia, o Lidador, figura heróica de Beja nos tempos da Fundação da Nacionalidade.

Desde então este símbolo passou a desempenhar uma função de reforço do Espírito de Corpo do pessoal PA desta base. Exactamente por esta razão, o lema da Esquadra de Polícia Aérea da BA11 continua a ser:

 “POR UM SE CONHECEM TODOS”

 do Latim: “Ab Uno Disce Omnes”

MISSÃO

         Garantir a segurança e defesa dos meios humanos, sistemas de armas, equipamentos e infra-estruturas da Base Aérea n.º 11 com vista a assegurar a sua integral capacidade operacional.

 O Primeiro Centro Coordenador de Defesa Terrestre experimental ocorreu na BA11 e data de 07 de Fevereiro de 1982 em conformidade com publicação em Ordem de Serviço.

DESCRIÇÃO HERÁLDICO DA FLÂMULA DA EPA

 A Águia é retirada das armas de Gonçalo Mendes da Maia, o Lidador cuja bravura e espírito de sacrifício o distinguiram na defesa de BEJA.

        Num fundo de prata, inscreve-se no campo dextro, junto à haste, uma Águia de cor negra, bicada, lampassada e membrada de ouro, armada de negro.

        À sinistra inscreve-se em letras a divisa da Esquadra de Polícia Aérea:

«AB UNO DISCES OMNES»

«POR UM SE CONHECEM TODOS»

 

  Simbologia dos esmaltes:

 PRATA: Humildade e riqueza do trabalho desenvolvido;

NEGRO: Fineza no cumprimento da missão;

OURO: Força, constância e lealdade

 

COMANDANTES DA E.P.A. DA BA11 

CAP/PA – JOAQUIM MENDES LOPES

                08SET1980 a 24OUT1983 e 19SET1984 a 14MAI1985

                N: 20/01/1929 – F: 01/01/1996

TEN/PA – HENRIQUE AUGUSTO DIAS GROSSINHO

                24OUT1983 a 19SET1984 e 14MAI1985 a 12AGO1986

                N: 18/10/1957

MAJ/PA – JOSÉ ANTÓNIO DOS REIS MENDONÇA

                12AGO1986 a 29AGO1996

                N: 24/02/1958

CAP/PA – ÉLIO JOSÉ DA SILVA SANTOS

                FEV1992 a ABR1992

                N: 26/09/1956

CAP/PA – CRISTOVÃO GOMES VELIÇA

                FEV1995 A JUN1996

                N: 28/01/1962

MAJ/PA – JOÃO NUNES SANCHES

                29AGO1996 a 17JAN1997

                N: 10/07/1954

MAJ/PA – JOSÉ MANUEL REGALA CATALÃO

                17JAN1997 a 19MAR1998

                N: 25/03/1955

MAJ/PA – JOAQUIM MARIA LEITÃO DOS SANTOS

                19MAR1998 a 07MAI2003

                N: 09/01/1954

MAJ/PA – ANTÓNIO FRANCISCO CABACEIRA DA RITA

                07MAI2003 a 22SET2006

                N: 04/04/1960

MAJ/PA – JOÃO LUIS NUNES PEREIRA

                22SET2006 a

                    N: 07/12/1956

 

Pesquisa e Compilação efectuadas pelo (COR) MAJ/PA Reis Mendonça, CAP/PA Filipe e SAJ/PA Correia.

 

 Após ter sido publicado o Historial da BA nº 6 na vossa página, achei que também podiam publicar o da BA nº 11, razão que me levou a solicitar à EPA, o que tinham sobre a Esquadra.

Assim, agradeço ao CAP/PA Filipe o envio deste Historial

 

Quero todavia acrescentar que no tempo do CAP/PA Lopes existia um distintivo da Esquadra e que se manteve até ao tempo do TEN/PA Mendonça que, naturalmente, não estava aprovado pela heráldica da Força Aérea, ostentando a divisa “OS NOTÍVAGOS”:

 Já na vigência do Comando do (COR) TEN/PA Mendonça, foi elaborado um novo distintivo para a EPA, a águia das armas de Gonçalo Mendes da Maia, toda de Negro, que vigorou durante algum tempo e que se pode ver abaixo:

 

 Como o distintivo tinha de ter esmaltes sem sobreposição para ser aprovado pela Comissão de Heráldica, voltou a ser modificado dando origem ao actual e que está integrado na Flâmula da Esquadra.

 

Curiosidades:

- Inicialmente a EPA estava sedeada logo à Entrada da Porta de Armas, no lado direito de quem entra.

Entrada da Base

- Até à chegada da Esquadra 303, transferida da BA 5 em 1987, a EPA era a Subunidade com maior efectivo, o restante pessoal era apenas o suficiente para manter o Apoio e a “soberania”. 

 - Não existiam Grupos.

- Existiam Esquadras que dependiam directamente do Comando da Base.

- Por exemplo, os Oficiais PA eram entre 20% e 25% do efectivo de Oficiais, que no total eram cerca de 25.

- As escoltas ao armamento da Força Aérea Alemã, entre Setúbal e a BA 11, eram efectuadas pelos PA da Base.

- A Base tinha uma estrada periférica interior com uma extensão de 14 Km, a qual era percorrida várias vezes ao dia, pelas rondas móveis da PA.

- Em 1985/1986 Uma Praça PA que estava a frequentar o ensino secundário em Beja, fez uma Banda Desenhada para a disciplina de Inglês, onde havia um interveniente PA, “O Baltazar”. O pessoal da EPA da gostou tanto da figura que a mesma foi desenhada e pintada no Bar da Esquadra, por ordem do Comandante de Esquadra. O TEN/PA Mendonça depois de assumir o Comando da EPA, em 1986, adoptou o Baltazar como mascote da Esquadra.

    BALTAZAR

 

Seguem-se algumas fotografias de cerimónias efectuadas na Base.

 Alas na Porta de Armas (Junto da antiga EPA)

 

 Henrique Grossinho

 TCOR/PA

 

Contributo Pessoal para a História da Polícia Aérea

 na Base Aérea Nº 11

Por: José Manuel Marques dos Santos Costa

 Os homens da "Boina Azul", são efectivamente anteriores à formação da própria Base, mas há outros antecedentes, que esclareço:

Em 1965, sai da Base do Montijo para a de Beja um Pelotão PA (30 soldados e cabos, 3 furriéis e um sargento), dependente do EMFA (despachava periodicamente com o Vice), com a missão de controlo de pessoas e viaturas, segurança do perímetro da base, manutenção da ordem interna e guardas de honra, sob o meu comando, Alf Mil PA, vindo como voluntário da BA4.

Na época, em Beja, só existia um capitão das Infra-estruturas, as pistas estavam em construção (tinha uma pequena pista) e começavam a construir-se os alicerces dos hangares. Havia, sobretudo, grande movimento de camiões e algumas, poucas, casas onde trabalhavam engenheiros das "Infras" e onde estava também o refeitório do pelotão. Ficámos, os militares e o cmdt PA, instalados, num pré-fabricado, onde, iniciámos o hastear diário da Bandeira Nacional.

No inicio as rondas foram efectuadas a pé, sendo posteriormente a atribuído ao pelotão um Jeep e um condutor, o que permitiu dar a conhecer à cidade de Beja a "Boina Azul", por ali também fazermos rondas. Armamento atribuído: pistolas-metralhadoras FBP e pistolas Walther 9mm.

Fardamento: fato PK8

Até à nossa chegada o controlo de entradas era inexistente apesar de haver uns vigilantes civis que não eram respeitados, sobretudo pelos camionistas e que viram com grande entusiasmo a nossa chegada!

Com a nossa acção, usando meios muito limitados, não havia rádios nem as tais bicicletas, conseguimos fazer respeitar limites de velocidade (com meios expeditos), controlar as entradas de veículos e pessoas, manter a ordem e a segurança no transporte de trabalhadores.

À entrada da Base havia um Posto de Controlo com comando de cabo (anexo uma foto) que funcionava 24H, além de rondas apeadas, conseguidas com o reduzido número de dispensas no fim-de-semana.

 

 

Depois da alvorada e do içar da Bandeira, com o Pelotão formado, havia sempre uma sessão de GAM (é linda!) que frequentemente os nossos vizinhos civis aplaudiam...

Ao fim do dia a equipa PA de voleibol jogava contra os engenheiros das Infra-estruturas e a de futebol, aos fins-de-semana, defrontava equipas das redondezas

A gestão cuidada do orçamento próprio permitiu deixar, quando saímos (quatro meses depois), um fundo de maneio.

Neste período, recebemos uma delegação de altas individualidades alemãs e altas patentes da FAP, além de visitas avulsas de inspectores alemães, em que a Bandeira Nacional se revelou de grande utilidade...

Em resumo: fez-se cumprir a lei, estabeleceram-se regras de boa vizinhança (inclusive com o Regimento de Infantaria de Beja) e lembrou-se que na "Base dos alemães" quem mandava era a tropa portuguesa, a Polícia Aérea.

Fui, como Alf Mil PA, o Cmdt desse 1.º Pelotão PA estacionado na Base Aérea conhecida por "Base de Beja" que mais tarde veio a ser denominada BA 11 e como tal gostaria de ver registado nos antecedentes da actual estrutura.

Aproveito para informar que pouco tempo depois de aqui ter saído passei à disponibilidade na Base do Montijo. Tinha, então, cumprido dois anos de serviço militar obrigatório iniciado, como soldado-cadete, no Regimento de Lanceiros 2, onde tirei o curso PM, a que se seguiu, por oferecimento, a PA na BA3 (Tancos) e a BA4 (Açores). Voltei mais tarde ao serviço, também como voluntário, no EMGFA, até 30/4/1974.

 

 

 

Artigo enviado pelo próprio ao CAP/PA Filipe, pelo que agradecemos a sua disponibilização para publicação na nossa página. (aguardamos futuros contributos)

>>

Esquadra de Polícia Aérea da Base Aérea Nº 6 – Montijo

17-12-2009 21:48

 

Esquadra de Polícia Aérea da Base Aérea Nº 6 – Montijo  

"NEC PLURIBUS IMPAR"

 

      Em 1990, enquanto Comandante da EPA da BA 6, verifiquei que nas revistas do Corpo de Polícia Aérea, “Segurança e Prontidão”, foi sendo publicado o Historial das Esquadras da Polícia Aérea, designadamente no nº3 de OUT86 – EPA da Base Aérea nº2 (OTA), nº 4 de SET87 – EPA da Base Aérea nº3 (Tancos), nº 5 de DEZ88 – EPA da Base Aérea nº 4 (Comando Aéreo dos Açores) e o nº6 de JAN90 – EPA da Base Aérea nº 5 (Monte Real).

 

     Provavelmente era intenção do CPA, publicar na revista seguinte, o Historial da EPA da Base Aérea nº6 (Montijo), mas a verdade é que ainda ninguém tinha providenciado o devido estudo e pesquisa, necessários à elaboração desse historial.
     Entretanto acabaram as publicações do “Segurança e Prontidão”.

      Como muitos sabem o Dia da EPA/BA6 comemora-se em 23 de Setembro. Pretendia eu, nesse ano de 1990, nas Comemorações, dar a conhecer a todo o pessoal presente na Cerimónia algo de novo, uma breve resenha histórica da Esquadra.

     Meti mãos à obra e, nos tempos livres, dediquei-me a ler todas as ordens de Serviço da Unidade, desde o tempo em que era Centro de Aviação Naval Sacadura Cabral, descendente do Centro de Aviação Naval do Bom Sucesso, em Belém e transferido para o Montijo, nos anos 50.

      Após a Criação da Força Aérea, como Ramo independente das Forças Armadas em 1952, O Centro de Aviação Naval passou a designar-se Base Aérea Nº 6. (em 12 de Junho de1954).

     Daí resultou a resenha Histórica, que vem sendo lida desde as comemorações de 23SET1990, não sei se ainda é a original mas, era a seguinte:
 
     A BA6 é provavelmente, entre as actuais Unidades da Força Aérea, aquela que reúne, a par com a BA4, a mais longa tradição de actividade da Polícia Aérea.
   Com efeito, após a publicação da 1ª Ordem de Serviço da BA6 em 1954, pode ler-se em diversas ordens de serviço o seguinte:
 
                     “IMPEDIMENTOS:
                         - Que passe a prestar serviço na Polícia Militar de Aeronáutica, desta Base, o(s):
       -----------------------------
      ------------------------------“
 
   No Artº 11 da O.S. nº22 da BA6 de 31JAN56 lê-se:
 
                     “PARADA DA GUARDA:
                    - A fim de familiarizar o pessoal com os preceitos da formatura da parada da guarda que começa a vigorar, ….
…..o Sr. Comandante da Polícia de Aeronáutica esclarecerá as dúvidas que surgirem.”
 
     Neste Artigo, mais uma vez se faz referência à Polícia de Aeronáutica e, aqui sem a designação Militar.
    Quer fosse com a primeira ou com a segunda designação, os militares que prestavam serviço de Polícia, provinham da Polícia Militar e, a sua missão na BA6 era efectuarem rondas motorizadas e patrulhamentos apeados.

 

   A orgânica da BA6 foi alterada pela Ordem de Aeronáutica nº4 – 1ª série de 30-03-58, pela qual foi criada a Esquadrilha de Polícia e Defesa Próxima. O 1º Comandante desta Esquadrilha foi o Sr. Capitão de Armamento e Equipamento Raul Lourenço Tomás, nomeado pela O.S. nº12 da BA6 de 19JAN59.
 
A O.S. nº38 de 23FEV1961, no seu Artº 14 diz:
 
                  “IMPEDIMENTOS:
                   Que passem a prestar serviço na Polícia Aérea desta Base, as praças abaixo indicadas, em substituição do pessoal desta especialidade que foi transferido para a Base Aérea nº9:
                  1º cabo nº14/58 Júlio Martins Varejão
                                        …..
                                       …..
                soldado nº140/60 Valentim João Gamito Justo”
 
    Como se pode verificar, aqui já se fala em especialidade de Polícia Aérea, contudo até ser criada a sub-especialidade, pertencente ao Serviço Geral não há mais referências à especialidade de Polícia Aérea.
   Após a implementação do RFA 305-1 a designação EPDP passou a ser EPA(Esquadra de Polícia Aérea) e assim continuou, após 10OUT81, com a criação do Corpo de Polícia Aérea, entretanto extinto em 1990, por força do EMFAR.

 

 Em 23SET82, foi entregue à EPA pelo então Comandante da BA6, a Flâmula da Esquadra, data que ficou a constituir um marco histórico, de tal forma que, foi instituído o dia 23 de Setembro como o dia da EPA da BA6.
 
     Apesar de se falar em Comandante da Polícia de Aeronáutica, nenhuma das Ordens de Serviço tinha a nomeação do mesmo, pelo que não consegui saber quem foi ou foram.
    Relativamente ao 1º Comandante da EPDP, considerei que foi o Sr. CAP Tomás, porque não houve outra nomeação, em nenhuma O.S. anterior.
    Também não consegui saber quem foram os Comandantes da EPDP entre o CAP Tomás e o TEN PA Cassus.
  

Comandantes EPDP/EPA da BA6:

 
19 JAN  1959    a                          – CAP(TMAEQ) Raul Lourenço Tomás
1972    a      ABR  1975                – TEN/PA   António João Russo Cassus
ABR 1975    a  01 SET 1980          – CAP/PA   José Bentes
02 SET  1980    a  13 OUT 1981    – TEN/PA   João Nunes Sanches
14 OUT 1981   a  22 SET 1982      – CAP/SG   Joaquim Cruz
23 SET  1982    a  17 SET 1984    – CAP/PA   Luís Artur da Silva V. Cohen
17 SET  1984    a  08 OUT 1989   – CAP/PA   Luís Filipe Rodrigues Pereira
09 OUT 1989    a  30 JUL  1992   – CAP/PA  Henrique Augusto Dias Grossinho
30 JUL  1992    a 01 SET 1995    – MAJ/PA   João Pereira Martins
01 SET 1995    a 23 FEV 1996     – CAP/PA   João Manuel Marques Lourenço 23 FEV 1996     a 01 DEZ 1997   – MAJ/PA   Paulo A. Lucas de Almeida
01 DEZ 1997    a 06 JAN 1998    – CAP/PA  Henrique A. D. Grossinho (Comte Interino)
06 JAN 1998   a 06 MAR 2003    – MAJ/PA   José Manuel Ventura da Silva
06 MAR 2003 a 15 JUN 2005      – MAJ/PA   João Carlos Chambel Gervásio
15 JUN 2005    a 05 NOV 2007    – MAJ/PA   Fernando José Carapinha
05 NOV 2007                              – MAJ/PA   Carlos António de Azevedo Brás
     

          
 

Três aspectos de uma cerimónia na Base Aérea nº6

 

 

Por : TCOR/PA Grossinho

 

 

 

>>

Festas de Nossa Senhora do Loreto

24-11-2009 15:02

Festas de Nossa Senhora do Loreto

De 28 a 31 de Agosto, tiveram lugar em Alcafozes as tradicionais festas em honra de Nossa Senhora do Loreto, Padroeira Universal da Aviação. Uma vez mais, registou-se a presença de muitos profissionais da Aviação que se reuniram naquela pequena localidade do Distrito de Castelo Branco.

O ponto alto das celebrações teve lugar no dia 31, com a realização de uma missa campal, celebrada pelo pároco local, coadjuvado pelos capelães da Força Aérea e da TAP  Portugal, com Guarda de Honra e Terno de Clarins. Representando a Força Aérea nesta celebração o  Comandante Operacional, Tenente- General José Maria Pessoa.

Seguir-se-ia a habitual procissão, tendo uma esquadrilha de F-16 efectuado uma passagem sobre o recinto.

 

IN Mais Alto SET/OUT 2009 (Revista da Força Aérea)

 

Nota do Redactor do Site:  Nas Fotografias pode ver-se a Guarda de Honra efectuada por elementos da Polícia Aérea, assim como na Guarda de Honra ao Andor de N. Sra

 

>>

Recordar o CPA

21-11-2009 19:15

 

 

Decreto-Lei n.º 288/81
de 10 de Outubro

Considerando que a prontidão e operação dos meios humanos e materiais indispensáveis ao cumprimento da missão da Força Aérea exigem a defesa efectiva das estruturas que as suportam;

Considerando que o grau de sofisticação dos sistemas operados pela Força Aérea exige das forças de defesa uma especialização específica e preparação adequada;

Considerando que o pessoal do quadro permanente das actuais forças de defesa é constituído por elementos deslocados das suas actividades primárias e a quem foi ministrada a subespecialidade de polícia aérea, necessariamente desinserida dos quadros a que pertence;

Considerando que a defesa deve ser fundamentalmente cometida a forças não empenhadas na missão primária da Força Aérea e claramente individualizadas por uma estrutura e órgão de comando:

O Conselho da Revolução decreta, nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 148.º da Constituição, o seguinte:

Artigo 1.º É criado, na dependência do general comandante operacional da Força Aérea, o Corpo de Polícia Aérea (CPA), com um quadro de pessoal privativo especializado em polícia aérea (PA).

Art. 2.º A missão do Corpo de Polícia Aérea é garantir a segurança e defesa dos meios humanos e materiais e das infra-estruturas da Força Aérea, de acordo com a doutrina superiormente definida, tendo em vista preservar a sua integral capacidade operacional. Envolve as seguintes áreas fundamentais:

a) Segurança da capacidade de combate das unidades aéreas da Força Aérea pela protecção dos seus recursos operacionais - nos quais estão incluídos os sistemas de armas, equipamentos, material e facilidades de apoio - contra acções de sabotagem, subversão e ataque;

b) Salvaguarda dos recursos da Força Aérea contra roubos, desvios e danos através de acções de vigilância, de patrulhamento e do controle de tráfego de veículos;

c) Defesa imediata das unidades e instalações da Força Aérea contra infiltrações, actos de guerra ou ataques;

d) Segurança interna das unidades e instalações da Força Aérea;
e) Contribuição activa para a manutenção da disciplina na Força Aérea.
Art. 3.º O Corpo de Polícia Aérea é constituído por:
a) Comando. - É parte integrante do Comando Operacional da Força Aérea:
b) Forças. - Organizam-se em esquadras e esquadrilhas de polícia aérea e integram-se na estrutura orgânica das unidades da Força Aérea onde forem constituídas.

Art. 4.º O comandante do Corpo de Polícia Aérea é coronel ou tenente-coronel e exerce a sua acção de comando por delegação do general comandante operacional, através das linhas hierárquicas já estabelecidas na Força Aérea.

Art. 5.º - 1 - O pessoal do Corpo de Polícia Aérea é constituído por:
a) Pessoal militar permanente;
b) Pessoal militar não permanente;
c) Pessoal militar em preparação.
2 - O comandante do Corpo de Polícia Aérea não é necessariamente especializado em polícia aérea.

3 - Todo o restante pessoal do Corpo é especializado em polícia aérea.
4 - As subespecialidades necessárias à operação adequada do Corpo, bem como os efectivos a subespecializar, são fixadas por despacho do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea.

Art. 6.º - 1 - Os quadros de pessoal do Corpo de Polícia Aérea são fixados nos mapas 1 e 2 anexos a este diploma.

2 - O quadro geral de pessoal militar permanente do Corpo de Polícia Aérea é preenchido da seguinte maneira:

a) Por absorção dos efectivos em sargentos-ajudantes, primeiros-sargentos, segundos-sargentos e furriéis pertencentes ao actual serviço de Polícia de Defesa Próxima;

b) Por absorção de militares oriundos de outros quadros/especialidades actualmente qualificados em PA;

c) Por implementação progressiva do quadro, durante um período de dez anos, através do recrutamento normal.

3 - As transferências para o quadro do Corpo de Polícia Aérea, por força das alíneas a) e b) do número anterior, não implicam a abertura de vagas para promoção nos respectivos quadros de origem.

4 - A organização e os módulos de pessoal correspondentes aos órgãos referidos no artigo 3.º serão fixados por portaria do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea.

Art. 7.º As condições e formas de recrutamento, selecção, preparação, readmissão, contratos, programação de carreiras e implementação do plano de preenchimento dos quadros do Corpo de Polícia Aérea são estabelecidas em diplomas regulamentares.

Art. 8.º São introduzidas as seguintes alterações no Decreto-Lei n.º 41492, de 31 de Dezembro de 1957:

a) Aos artigos 5.º e 9.º, I) «Oficiais», é adicionada a especialidade:
h) Polícia Aérea.
b) Nos artigos 5.º, II) «Sargentos», e 9.º, II) «Sargentos milicianos», são eliminadas as subalíneas 3) das alíneas b), respectivas, e adicionadas subalíneas 4) às alíneas b) dos mesmos artigos referentes a sargentos e sargentos milicianos, com a seguinte designação:

4) Polícia Aérea.
c) Nos artigos 5.º, III) «Praças readmitidas», e 9.º, III) «Praças não readmitidas», são eliminadas as respectivas subalíneas 4) das alíneas e) e adicionadas subalíneas 4) às alíneas a) dos mesmos artigos, com a seguinte designação:

4) Polícia Aérea.
Art. 9.º As praças a que se refere o presente diploma ficam abrangidas pelas disposições aplicáveis do Decreto-Lei n.º 272/78 , de 6 de Setembro.

Art. 10.º As dúvidas e casos omissos que surjam na aplicação deste decreto-lei são resolvidas por despacho do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea.

Visto e aprovado em Conselho da Revolução de 13 de Agosto de 1981.
Promulgado em 19 de Agosto de 1981.
Publique-se.
O Presidente da República, ANTÓNIO RAMALHO EANES. - O Primeiro-Ministro, Francisco José Pereira Pinto Balsemão.


MAPA 1
Pessoal militar permanente do Corpo de Polícia Aérea
Especializado PA
A - Oficiais
Tenentes-coronéis ... (2)
Majores ... (9)
Capitães e subalternos ... (50)
Total ... (61)
B - Sargento
Sargento-mor ... (2)
Sargento-chefe ... (9)
Sargento-ajudante ... (21)
Primeiros-sargentos, segundos-sargentos e furriéis ... (147)
Total ... (179)

MAPA 2
Pessoal militar não permanente do Corpo de Polícia Aérea
Especializado PA
A - Oficiais
Subalternos ... (55)
B - Praças
Primeiros-cabos especialidade PA readmitidos ... (130)
Primeiros-cabos especialidade PA ... (228)
Soldados PA ... (852)
Total ... (1210)

 

fonte : legislação.org

>>

UPF – Unidade de Protecção da Força .

19-11-2009 15:26

A Força Aérea Portuguesa constituiu no início dos anos 90 uma unidade denominada “Equipa de Resgate em Combate” e conhecida pela sigla RESCOM, destinada a efectuar as chamadas missões de “CSAR” ou busca e salvamento em situação de combate. Os militares que integravam esta força, inicialmente todos do Quadro Permanente, treinavam não só os procedimentos próprios como contribuíam para o treino de todos os tripulantes de aeronaves da Força Aérea que devem estar preparados para, em caso de serem abatidos/caírem em território hostil, saberem como poderão ser resgatados por este tipo de equipas altamente especializadas. 

.

Recentemente a Força Aérea Portuguesa, avaliando, além de outros aspectos, o seu efectivo empenhamento internacional, o tipo de missões e os locais em que as aeronaves nacionais têm sido empregues, decidiu reformular as missões das equipas RESCOM, entretanto desactivadas, criando a Unidade de Protecção da Força (UPF) da Polícia Aérea

 

Esta nova força, dependente doTenente-General Comandante Operacional da Força Aérea, tem uma missão bem mais abrangente que o ex-RESCOM. De carácter expedicionário, tem como a missão primária garantir a protecção activa dos Destacamentos da Força Aérea Portuguesa nos diferentes Teatros de Operações. Recentemente, militares desta força integraram o Destacamento da Força Aérea (C-130) no Chade, no âmbito da missão EUFOR/TCHAD. Está ainda preparada para executar outro tipo de missões de natureza reservada. Os militares da UPF, além de outras qualificações, possuem:

-Curso de Polícia Aérea;
-Curso de Operações Tácticas de Protecção da Força;

-Curso de Sobrevivência em Combate e Recuperação;
-Curso de Protecção Individual NRBQ; 

 

fonte : wikipedia

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

 

Imagem alusiva ao titulo da notícia Raven Team – A equipa de protecção próxima da aeronave e da tripulação

13-08-2009

Imagem

Uma das áreas funcionais da estrutura orgânica do Destacamento da Força Aérea em KAIA é a Raven Team. Esta componente integra uma  equipa táctica da Unidade de Protecção da Força (UPF) da Polícia Aérea, composta por sete militares possuidores de diversas valências tácticas, que tem a seu cargo a responsabilidade de levar a cabo a protecção próxima da aeronave e da respectiva tripulação no decurso das missões.
 
Genericamente, a UPF é uma força de cariz expedicionário, directamente dependente do Tenente General Comandante Operacional da Força Aérea, cuja missão primária consiste na defesa e protecção das forças destacadas da Força Aérea Portuguesa nos diferentes Teatros de Operações.
 
A constituição da UPF veio, assim, dar resposta à necessidade de protecção de recursos humanos e materiais, induzida pelo crescente empenhamento operacional dos meios aéreos em teatros de operação de grande complexidade, caracterizados, sobretudo, pela presença de ameaça real no solo, com capacidade efectiva de atentar contra a segurança da aeronave e/ou da tripulação. 

 
Imagem  Imagem

Envergando o uniforme de combate completo, cujo peso ronda entre os 30 e os 40 Kg em armamento e equipamento, os elementos que integram a Raven Team do Destacamento da Força Aérea em KAIA não têm uma tarefa fácil. Participam em todas as missões realizadas pela aeronave no teatro de operações do Afeganistão, efectuando o controlo minucioso de entrada e de saída de passageiros, salvaguardando o acesso ao cockpit, monitorizando e interpretando, em permanência, todo o tipo de sinais emergentes no solo e estabelecendo um perímetro efectivo de segurança próxima de 360 graus, em redor da aeronave.

 

    fonte EMFA

 

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Pode ver ainda um artigo muito completo sobre a UPF em:

                       (Clicar na imagem para ver)

Agradecimento ao "Operacional"pela autorização de reencaminhamento.

>>

CINOTÉCNIA

19-11-2009 13:42

 

Breve resenha histórica

A utilização de cães pela Força Aérea, remonta ao tempo da guerra colonial, sendo os Pára-quedistas os pioneiros no aproveitamento das qualidades inatas dos cães para a segurança. O treino era realizado em Tancos na Base Escola de Tropas Pára-quedistas, mas a partir de 1981, e com o incremento da POLÍCIA AÉREA, a segurança das Unidades e Órgãos da FAP passou a ser a missão primária desta especialidade.

 

Um dos meios reconhecidamente mais eficaz para a concretização do objectivo era a utilização de equipas Cinotécnicas na segurança das unidades o que levou ao aumento exponencial das necessidades de instrução. Para fazer face a esta necessidade foi criado o Centro de Instrução Cinófila da Polícia Aérea, no Aeródromo de Manobra Nº1 sedeado em Maceda – Ovar, com a responsabilidade de formar equipas Cinotécnicas e manter em permanência uma equipa de demonstração apta a divulgar o trabalho com cães militares. A formação ministrada aos treinadores tem permitido, aquando do abandono das fileiras, saídas profissionais na área do adestramento de cães.


As equipas Cinotécnicas da FAP estão distribuídas do seguinte modo:
- 150 Equipas de guarda para a segurança das Unidades
- 7 Equipas de detecção de estupefacientes
- 4 Equipas de detecção de explosivos

Vertentes Cinotécnicas

Equipas de guarda
- Segurança a hangares e aeronaves
- Segurança a paióis e zonas sensíveis
- Segurança de meios da FAP no exterior das unidades
.- Demonstrações Cinotécnicas

Raças utilizadas:

- Pastor Alemão
- Pastor Belga
- Serra da Estrela
- Boxer
- Fila de S. Miguel
- Rottweiller

Equipas de Detecção
- Detecção de estupefacientes
- Detecção de explosivos

Busca de estupefacientes
Detecção de qualquer tipo de substancia estupefaciente:
- Nos edifícios de Unidades e órgãos da FAP
- Em aeronaves e viaturas
- Nas bases militares e cargas suspeitas

Raças utilizadas:
- Retriever do Labrador
- Pastor Belga

 


Busca de explosivos
Detecção de substancias e/ou engenhos explosivos:
- Aeronaves e respectivas cargas
- Suspeita ou ameaça de engenhos explosivos dentro das unidades e órgãos da FAP

Raça utilizada:
-Retriever do Labrador



Equipas de demonstração
- Demonstração das capacidades das equipas cinotécnicas na execução de exercícios e manobras características realizadas tanto na guarda como na detecção
- Demonstração do trabalho realizado com os animais e a forma como se tira o máximo rendimento das suas qualidades inatas

Raças utilizadas:
- Pastor Alemão

- Pastor Belga

 

 

 

fonte:COFA/AM1 (folheto informativo)

 

>>

Imposição de Condecorações

25-10-2009 00:00

 

 

 

 
   
   

25-10-2009

 

No passado dia 24 de Outubro teve lugar no Apron 2 do Campo Militar de KAIA Sul, a cerimónia de imposição das Medalhas de Serviço da ISAF, e de entrega das Moedas identificativas de KAIA, aos militares da Força Aérea que integraram a segunda rotação do Destacamento da aeronave C-130 no Afeganistão.

Imagem  Imagem

As medalhas foram impostas pelo Comandante do Campo (COMKAIA), Coronel Ruben Servert, e pelo 2º Comandante (DCOMKAIA), Tenente-coronel Pascal Noviveaux.

                Imagem

Após a imposição das medalhas, o COMKAIA proferiu um breve discurso em língua portuguesa, onde enalteceu a actuação dos militares da Força Aérea que participaram no Destacamento da aeronave C-130 no Afeganistão.

                Imagem

A Medalha de Serviço da ISAF é uma condecoração NATO atribuída no âmbito de operações realizadas fora do artigo 5º do Tratado de Washington (artigo que prevê a defesa colectiva, por parte de todos os Membros da Aliança Atlântica, em caso de agressão a qualquer país membro) e destina-se a galardoar os militares que participaram em missões na Joint Operations Area (JOA) do Afeganistão, isto é, a área de operações que cobre todo o território afegão e as zonas fronteiriças dos países vizinhos onde a ISAF está autorizada a operar. O período de qualificação para a concessão da Medalha de Serviços da ISAF é de 30 dias de serviço contínuo, ou acumulado desde 1 de Junho de 2003.

 

fonte EMFA

 
>>
<< 1 | 2 | 3 | 4 >>

Procurar no site

Policia Aérea - Boinas Azuis de Portugal