Blog

Jantar de despedida do COR PA Gonçalves

01-10-2010 21:44

Realizou-se no dia 22 de Setembro o jantar de despedida do COR PA Gonçalves, na Messe de Oficiais da Força Aérea.
O Jantar foi apenas com pessoal da PA, Oficiais, Sargentos no activo, reserva e reforma assim como algumas praças e a D. Elsa.

Um abraço
Haja saúde

 

por : TCOR/PA Grossinho

>>

Recordar VA 1990 - equipa BA2

06-09-2010 23:10

  Aqui vou deixar alguma informação, que penso ser útil a fim de actualizar dados sobre o Vigiar/Actuar de 1990, o qual participei com muita honra, dignidade e verdadeiro sentido de conduta PA.
Pela equipa da BA2 OTA, a qual foi muito bem representada pelos PA Major Macedo, Ten Bráz Gonçalves, 1º Sarg Inácio, 2º Sarg Miranda, 2º Sarg Marques se não me engano, 1ºCab Mendes, por mim 1º Cabo César, 1º Cabo Vacas com o cão Condor, e pelos soldados PA Jesus e se não me falha a memória o Sold Costa.

  por : Rui César
1ºCABO/PA/TTCM 088144-K

 

"Deus não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos.
Força a todos os Boinas Azuis e muita saúde, o sangue PA correrá para sempre nas minhas veias."

 


Com os Melhores Cumprimentos
Rui César
1ºCABO/PA/TTCM 088144-K César de 1989 a 1993

>>

Atribuições da PA 1963 "Biblia da PA "

06-09-2010 22:28

Autêntico documento Histórico a que o Camarada Bolinhas chamou de "biblia da PA"

Atribuições da PA - 1963

Carlos Oliveira (Bolinhas)
1° Cabo PA/TTCG
Secção "Cães de Guerra"
BA 10 - 1963/1967

>>

Historial da EPA/BA3

02-09-2010 13:22

 

ESQUADRA DE POLÍCIA AÉREA DA BASE AÉREA Nº 3

 

RESUMO HISTÓRICO

      Segundo se conseguiu apurar, a primeira menção em Ordem de Serviço de algo que se pudesse enquadrar como a antepassada da Polícia Aérea, na (saudosa) Base Aérea nº 3, foi a nomeação do Sr. Tenente do QOTA, Domingos Gonçalves Braga, como Comandante da Polícia Militar da Base (Artº 9º da O.S. nº87 da BA3 de 28MAR1955), onde também foi determinado que, não acumularia as funções com quaisquer outros serviços, devendo desde logo montar a respectiva polícia, conforme directivas recebidas do Comando da Base. Foi também dispensado do serviço de escala e nomeado como o Oficial encarregado do Material de Guerra da Unidade.

      Nesta altura eram utilizadas duas designações: - A que já foi referida; Polícia Militar da Base e também a de Polícia Aeronáutica.

      Fica-se com a ideia que existiriam funções de Polícia Militar que eram desempenhadas pela Polícia de Aeronáutica, sem que esta estivesse dentro de uma estrutura perfeitamente definida.

      Na Ordem de Serviço nº 95 da BA3, de 04 de Abril de 1956, foi publicado o Regulamento Provisório da Polícia de Aeronáutica da Base, aprovado pelo Comandante da Unidade.

      Em 10 de Novembro de 1958 é publicado, na Ordem de Serviço nº 314 da BA 3, um suplemento à Ordem de Aeronáutica nº 4, 1ª série de 30AGO, com o Despacho nº 152 do Subsecretário de Estado da Aeronáutica (kaulza Oliveira de Arriaga), datado de 17JUN58 em que determinava quais eram os organigramas das Unidades da Força Aérea, os das Bases Aéreas nº1 e nº2 e Aeródromo Base nº2, incluíam a Esquadrilha de Polícia e Defesa Próxima, que dependia directamente dos Comandos das respectivas Unidades.

 

      Em 01 de Fevereiro de 1959, é publicada na O.S. nº32, a Determinação do Comando da Base Aérea nº 3, com a constituição da Esquadrilha de Polícia e Defesa Próxima:

      “E) – ESQUADRILHA DE POLÍCIA E DEFESA PRÓXIMA

                   - Comando da Esquadrilha -

 Tenente do Q.T. Herlander Filipe Marques Galhano.

                 - Comando das Secções

Sargento Furriel do S.G. Leandro Augusto Bordelo.

                    - Praças:

             - De polícia: 1ºs cabos 2/57; 9/57; 16/57; 124/58; 126/58 e 150/58.

            - Condutores auto: 1ºs cabos 209/58; 210/58 e soldado 161/57.

           - Soldados: 125/58; 127/58; 128/58; 134/58; 135/58; 138/58; 139/58; 140/58; 141/58; 142/58; 143/58; 144/58; 145/58; 147/58; 148/58; 149/58; 152/58; 153/58; 154/58; 155/58; 131/58; 132/58. “

        Em 1969 a designação E.P.D.P. cai e passa a E.P.D. (Esquadrilha de Polícia e Defesa), publicando-se na Ordem de serviço de 28 de Julho de 1969, no seu artº 5º - DESEMPENHO DE FUNÇÕES a nomeação para Comandante da EPD do CAP SG Afonso Maria Correia Magalhães e Vasconcelos em substituição do ALFM SG Alfredo Laranjeira Rodrigues Areia.

     Em 1972, através da O.S. nº 265 da BA3, de 14 de Novembro, é publicada a nomeação do COMANDANTE DA COMPANHIA DE POLÍCIA AÉREA, TEN/TMAEQ Manuel Martins Lázaro. Surge assim pela primeira vez esta designação.

 Em Janeiro de 1973 passa a designar-se Esquadrilha de Polícia Aérea e neste mesmo ano volta a ter a designação de Companhia de Polícia Aérea (C.P.A.).

 Em 29 de Outubro de 1982 passa então a ter a designação definitiva de Esquadra de Polícia Aérea, mercê da entrada em vigor do RFA (Regulamento da Força Aérea) 305 – 1 (A) – Regulamento das Bases Aéreas.

Brasão da Companhia de Polícia Aérea

 

COMANDANTES  DESDE  1955:

 

Polícia de Aeronáutica

28 MAR 1955 -    TEN Q.O.T.A. Domingos Gonçalves Braga

              1955 -   ALF Q.T. Herlander Filipe Marques Galhano

             1956 -    TEN Joaquim Ascenso

             1957 -    ALF Q.A.F.A. José Carriço

 

Esquadrilha de Polícia e Defesa Próxima

01 FEV 1959 -    TEN Q.T. Herlander Filipe Marques Galhano

             1963 -    ALF. MIL. TEC. Pedroso Vieira

             1964 -    ALF/PA/56 Óscar M. Carvalhinha de Sousa

            1965 – ALFM/SG/PA Jorge M. S. Galamba Marques

            1966 – TENM/SG Maurício Laporte Barbosa

           1966 – ALFM/GRAD/TENM/SG Éldio Marques Vaz

           1967 - ALFM/PA Domingos da Costa Leite

           1967 – TEN/SG Afonso Maria Correia de Magalhães e Vasconcelos

           1967 – TEN/PA Manuel de Oliveira Santos

           1968 – ALF/MIL/PA Alfredo Laranjeira Rodrigues  Areia

 

Esquadrilha de Polícia e Defesa

28 JUL 1969 – CAP SG Afonso Maria Correia de Magalhães e Vasconcelos

             1969 – ALF/SG/PA Alfredo Laranjeira Rodrigues Areia

             1969 – TEN/SG José Carlos Alvarez Tasso de Figueiredo

             1970 – CAP/SG António H. Trigo Perestrelo da Silva

             1971 – ALFM/SG Vítor Manuel Moreno Vitória

 

Companhia de Polícia Aérea

14 NOV 1972 – TEN/TMAEQ Manuel Martins Lázaro

 

Esquadrilha de Polícia Aérea

     JAN 1973 - CAP/SG José Carlos Alvarez Tasso de Figueiredo

 

Companhia de Polícia Aérea

              1973 - CAP/SG José Carlos Alvarez Tasso de Figueiredo

      JUL 1974 – TEN/SG António Rogério Magalhães da Mota

20 MAR 1975 – TEN/SG Edmundo da Silva Correia

25 MAR 1975 – ALF/SG Manuel Pereira Carvalho

 

Esquadra de Polícia Aérea

29 OUT 1982 a 25 JUN 1983 – ALFM/PA João Luís Nunes Pereira (comandante interino)

26 JUN 1983 a 05 JUN 1988 – CAP/PA 020264-K Joaquim Maria Leitão dos Santos

06 JUN 1988 a 26 JUN 1989 – MAJ/PA 003564-F José de Carvalho Fernandes

27 JUN 1989 a 12 OUT 1993 – CAP/PA Jorge Bernardes Gonçalves

12 OUT 1993 a     DEZ 1993 – CAP/PA António Francisco Cabaceira da Rita

 

 

Flâmula da EPA da Base Aérea Nº 3

 

No fim do ano de 1993 a Esquadra de Polícia Aérea foi extinta com Base Aérea Nº 3, tendo todas as instalações passado para a posse do exército.

 

     em 1987

 

Curiosidades: A EPA da BA 3 era a responsável pela Segurança ao Campo de Tiro Táctico de Sta. Margarida, sempre que os aviões da Força Aérea ali faziam tiro ou largada de bombas.

     Foi a responsável por dar o apoio e coordenar com o resto da Base, a logística referente aos Exercícios Vigiar e Actuar, entre 1987 e 1993.

     Efectuava rondas motorizadas constantes, à estação ferroviária do Entroncamento, devido à grande aglomeração de militares da Força Aérea e Pára-Quedistas.

    

  Agradece-se a quem tiver mais dados sobre a EPA da BA3, ou fotografias, o favor de os/as disponibilizar.

Também não consegui saber qual a descrição Heráldica do Brasão e da Flâmula da Esquadra PA, por essa razão agradece-se a quem a tenha, o favor de a disponibilizar para se publicar neste Site.

(Historial composto a partir da Revista Segurança e Prontidão)

 

TC PA Grossinho

>>

Boletim Informativo da Polícia Aérea do CAA/BA4

04-08-2010 18:50


 O primeiro Boletim Informativo da Polícia Aérea nos Açores foi editado em Maio de 1979, com 11 páginas dactilografadas e com a Nota de Abertura assinada pelo entao 1SAR Antão Brasil.  Este Boletim foi extinto sensivelmente em 1987/8.
 Fica os links para download dos primeiros 3 numeros editados. Poderão ir consultando os restantes na página "Boina Azul" do facebook.
 
Atenção: no site de download devem colocar o código pedidido, esperar os segundos que lá são mencionados e por fim clicar em "download comum" (no caso do megaupload)
 
 
 BOINA AZUL N.1  editado em Maio de 1979 pela E.P.D.P da BA4  -  download   AQUI
 BOINA AZUL N. 2 editado em Junho de 1979 pela E.P.D.P da BA4     - download  AQUI
 BOINA AZUL N. 3 editado em Outubro 1979 pela E.P.D.P. da BA4 - download AQUI
 
 
 
  fonte: estes documentos históricos foram retirados da página do facebook "Boina Azul" , página essa dedicada a este boletim informativo da PA nos Açores entre 1979 e 1988(?).
 
  Para quem não tem facebook fica o apelo da administração dessa página...
 
  "Estamos a últimar o re-lançamento d'O BOINA AZUL ONLINE. Gostaríamos de contar com a vossa colaboraçao através de artigos, fotos com legendas, histórias dos vossos tempos de tropa. Enviem mensagem para o nosso perfil".
 
 

 

>>

Contributo Pessoal para a História da Polícia Aérea na BA11 , por: José Manuel Marques dos Santos Costa

05-05-2010 01:54

 

Contributo Pessoal para a História da Polícia Aérea

 na Base Aérea Nº 11

Por: José Manuel Marques dos Santos Costa

 Os homens da "Boina Azul", são efectivamente anteriores à formação da própria Base, mas há outros antecedentes, que esclareço:

Em 1965, sai da Base do Montijo para a de Beja um Pelotão PA (30 soldados e cabos, 3 furriéis e um sargento), dependente do EMFA (despachava periodicamente com o Vice), com a missão de controlo de pessoas e viaturas, segurança do perímetro da base, manutenção da ordem interna e guardas de honra, sob o meu comando, Alf Mil PA, vindo como voluntário da BA4.

Na época, em Beja, só existia um capitão das Infra-estruturas, as pistas estavam em construção (tinha uma pequena pista) e começavam a construir-se os alicerces dos hangares. Havia, sobretudo, grande movimento de camiões e algumas, poucas, casas onde trabalhavam engenheiros das "Infras" e onde estava também o refeitório do pelotão. Ficámos, os militares e o cmdt PA, instalados, num pré-fabricado, onde, iniciámos o hastear diário da Bandeira Nacional.

No inicio as rondas foram efectuadas a pé, sendo posteriormente a atribuído ao pelotão um Jeep e um condutor, o que permitiu dar a conhecer à cidade de Beja a "Boina Azul", por ali também fazermos rondas. Armamento atribuído: pistolas-metralhadoras FBP e pistolas Walther 9mm.

Fardamento: fato PK8

Até à nossa chegada o controlo de entradas era inexistente apesar de haver uns vigilantes civis que não eram respeitados, sobretudo pelos camionistas e que viram com grande entusiasmo a nossa chegada!

Com a nossa acção, usando meios muito limitados, não havia rádios nem as tais bicicletas, conseguimos fazer respeitar limites de velocidade (com meios expeditos), controlar as entradas de veículos e pessoas, manter a ordem e a segurança no transporte de trabalhadores.

À entrada da Base havia um Posto de Controlo com comando de cabo (anexo uma foto) que funcionava 24H, além de rondas apeadas, conseguidas com o reduzido número de dispensas no fim-de-semana.

 

 

Depois da alvorada e do içar da Bandeira, com o Pelotão formado, havia sempre uma sessão de GAM (é linda!) que frequentemente os nossos vizinhos civis aplaudiam...

Ao fim do dia a equipa PA de voleibol jogava contra os engenheiros das Infra-estruturas e a de futebol, aos fins-de-semana, defrontava equipas das redondezas

A gestão cuidada do orçamento próprio permitiu deixar, quando saímos (quatro meses depois), um fundo de maneio.

Neste período, recebemos uma delegação de altas individualidades alemãs e altas patentes da FAP, além de visitas avulsas de inspectores alemães, em que a Bandeira Nacional se revelou de grande utilidade...

Em resumo: fez-se cumprir a lei, estabeleceram-se regras de boa vizinhança (inclusive com o Regimento de Infantaria de Beja) e lembrou-se que na "Base dos alemães" quem mandava era a tropa portuguesa, a Polícia Aérea.

Fui, como Alf Mil PA, o Cmdt desse 1.º Pelotão PA estacionado na Base Aérea conhecida por "Base de Beja" que mais tarde veio a ser denominada BA 11 e como tal gostaria de ver registado nos antecedentes da actual estrutura.

Aproveito para informar que pouco tempo depois de aqui ter saído passei à disponibilidade na Base do Montijo. Tinha, então, cumprido dois anos de serviço militar obrigatório iniciado, como soldado-cadete, no Regimento de Lanceiros 2, onde tirei o curso PM, a que se seguiu, por oferecimento, a PA na BA3 (Tancos) e a BA4 (Açores). Voltei mais tarde ao serviço, também como voluntário, no EMGFA, até 30/4/1974.

 

 

 

Artigo enviado pelo próprio ao CAP/PA Filipe, pelo que agradecemos a sua disponibilização para publicação na nossa página. (aguardamos futuros contributos)

>>

HISTORIAL DA EPA/BA1

12-03-2010 13:35

 

HISTORIAL DA ESQUADRA DE POLÍCIA AÉREA DA BASE AÉREA Nº1 

  

 BREVE RESENHA HISTÓRICA DA EPA

A existência de elementos ligados à segurança no aeródromo militar de Sintra, remonta aos seus primeiros anos de existência.

Com efeito, através da ordem nº244 da BaseAérea nº1, de 30OUT1939, curiosamente aquela que transcreve o Decreto nº29957, que refere que a Base de Sintra se passe a denominar por Base Aérea nº.1, nas nomeações do pessoal de serviço para 31OUT39, consta uma Guarda de Polícia constituída pelos seguintes elementos:

 

            “2º sargento Correia; 1º cabo nº 115/E; soldado corneteiro nº 156/39; 03 soldados plantões e 21 soldados de reforço”. (ver figura).

 

Com o estabelecimento da Força Aérea, como ramo independente das Forças Armadas em 1952, deu-se uma evolução na organização passando inicialmente a Segurança da Base a estar dependente de uma Companhia de Polícia Aérea, que posteriormente se passou a designar por Esquadrilha de Polícia e Defesa Próxima, directamente dependente da Esquadra de Pessoal. A partir de 1980, após a implementação do RFA 305-1, a então Esquadrilha de Polícia e Defesa Próxima passou a designar-se por Esquadra de Polícia Aérea, dependendo do Grupo de Apoio, situação que se tem mantido ate aos dias de hoje. 

  

          OS Nº244 de 30OUT1939

 

          Sobressaiu nesta Esquadra a constituição de um pelotão auto-comandado, de 1979 a 1982, formado por elementos da Polícia Aérea, que através de demonstrações de ordem unida participaram em inúmeros eventos, não só comemorativos do dia da Base Aérea Nº.1, mas também em aniversários da Força Aérea Portuguesa, comemorados em diversas cidades do país.

Foi este pelotão sempre alvo de rasgados elogios e louvores como é atestado em diversas ordens de serviço da Unidade, podendo-se, apenas e a titulo de exemplo, referenciar a O.S. Nº.93 da BA1 de 16MAI79, que louva colectivamente os seus elementos, registando “a forma brilhante como se apresentaram nas cerimónias do Dia da Unidade, contribuindo de forma distinta para o prestígio da Base Aérea Nº.1 e para o prestígio da Força Aérea.” 

 

                                                                                 Pelotão auto-comandado da BA1

 

            Nesse mesmo ano e após exibições do referido pelotão na AEROFIL/79, consta, na O.S. Nº.157 da BA1 de 17AGO79, a transcrição da nota nº.38/79 do COFA, onde é atestado “o brilhantismo, aprumo e entrega patenteados pelo pelotão de polícia aérea dessa Unidade que se exibiu na Aerofil/79”.

Actualmente, a EPA está organizada conforme determinado no RFA 305-1 (B). Constituída por um Oficial de Operações, uma Esquadrilha de Prontidão Operacional, um Sector de Identificação e Controlo, um Sector de Material e Equipamento, um Sector de Armamento e Armazém de Material de Guerra, uma Secção Cinófila e as Unidades de Intervenção. O Comando da Esquadra deverá ser exercido por um Tenente-Coronel ou um Major da Polícia Aérea e depende hierarquicamente do Comandante do Grupo de Apoio.

 

A Esquadra de Polícia Aérea ostenta como seu Lema:

“ A Primeira Entre As Iguais”.

do Latim: “Primus Inter Pares”

Este trabalho de pesquisa foi desenvolvido a partir de uma resenha histórica elaborada pelo CAP/PA Carlos Jorge, antigo CMDT da EPA (hoje TCOR/PA)

  MISSÃO DA EPA DA BA1

A Esquadra de Polícia Aérea tem como missão garantir a prontidão dos meios necessários à segurança e defesa imediata dos meios humanos e materiais das unidades sedeadas no Complexo Militar de Sintra, com vista a assegurar a sua integral capacidade operacional.

 

 

DESCRIÇÃO HERÁLDICA DA FLÂMULA E DIVISA DA ESQUADRA DE POLÍCIA AÉREA DA BASE AÉREA Nº1

 Flâmula da EPA da BA1

DESCRIÇÃO: De negro, banda de vermelho perfilada de prata acompanhada de três espadas do mesmo com pontas para cima em um e dois. Carregado de um castelo de prata com frestas e porta de prata, como clara alusão a Sintra.

A passarola representa a actividade do voo e constitui homenagem ao primeiro Português que tentou voar; a passarola figurou sempre em todos os símbolos heráldicos da Base Aérea nº 1.

As espadas simbolizam a defesa.

 

SIMBOLOGIA:     - A PRATA representa a fidelidade a princípios e humildade posta no cumprimento da missão;

                          - O VERMELHO, o ardor bélico;

                          - O NEGRO simboliza a a honestidade e firmeza.

                       

DIVISA: No brasão de Armas da EPA, num listel de branco, a letras de estilo elzevir, maiúsculas, de negro, figura a divisa da Esquadra de Polícia Aérea:

«A PRIMEIRA ENTRE AS IGUAIS»

Do Latim: «PRIMUS INTER PARES»

 

COMANDANTES DA ESQUADRA DE POLÍCIA AÉREA

ABR1979  a    AGO1982      CAP/PA – ORLINDO AFONSO JANELA

AGO1982 a    SET1991       TEN/PA –  JORGE AUGUSTO FRAGA MARTINS MAIO

SET1991   a    FEV1994       CAP/PA – PAULO ALEXANDRE LUCAS DE ALMEIDA

FEV1994   a    JUL1995       CAP/PA – JOÃO CARLOS CHAMBEL GERVÁSIO

AGO1995  a    MAR1997     MAJ/PA – FERNANDO MARQUES DO NASCIMENTO RIJO

MAR1997 a    SET2001       MAJ/PA – MÁRIO MANUEL SANTOS FIGUEIREDO

SET2001    a    JUL2004      MAJ/PA – CARLOS FERNANDO DE ARAÚJO JORGE

JUL2004    a    JAN2007      MAJ/PA – JOÃO EDUARDO DE MOURA BARATA RODRIGUES DA COSTA AFONSO

JAN2007   a    DEZ2007      MAJ/PA – ANTÓNIO FERNANDO MARTINS DA CUNHA

DEZ2007   a    FEV2008     TEN/PA – SÉRGIO RAFAEL SOARES AGOSTINHO

MAR2008 a    ABR2008      TCOR/TABST – ANTÓNIO RAMOS

ABR2008 a     JUL2008      MAJ/PA – JORGE MANUEL DE OLIVEIRA FREIRE

JUL2008 a      ......            MAJ/PA – FRANCISCO JOSÉ ALVES MENDONÇA

 

 

MEMÓRIAS – ÀLBUM DE FOTOS DA EPA

                                                             

 

 

  

IN MEMORIUM

 CAP/PA Orlindo Janela

 

TEN/PA João Capeto (falecido em Março de 1991)

 

   

MAJ/PA CUNHA (faleceu a 21NOV08)

 

 

 

ACTIVIDADES DA EPA NA BA1

Seguem-se algumas fotografias de eventos recentemente efectuados na Base:

  Investidura das Insígnias da Ordem Militar da Torre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito à Base Aérea nº1, pelo Presidente da República – Prof. Dr. Aníbal Cavaco Silva

 

Dia da Força Aérea – 57ª Aniversário

 

Demonstração Cinotécnica

 

 

 

BREVE RESENHA HISTÓRICA DA BA1

A Granja do Marquês no passado

Habituados a remontar às mais antigas origens do povoamento do nosso País, já não nos surpreende o aparecimento de um qualquer testemunho palpável que consiga destrinçar, depurando-a, a lenda fácil da verdade histórica.

Raras são as povoações portuguesas a que os nossos solícitos corógrafos não tenham atribuído uma fundação dos mais arcaicos povoadores.

A Granja do Marquês, ubérrimo solo que ao longo dos tempos foi alimentando populações diversificadas, desde muito cedo que se supunha aproveitada e ocupada e, a atestá-lo, foi descoberta em 1880 uma sepultura da Idade Neolítica, encontrada na mesma Granja.

Podemos afirmar que, dois mil anos antes de Cristo vir ao mundo, já nos terrenos da actual Base Aérea Nº 1, se prestava um culto aos mortos, iniciador duma devoção que, pelos séculos fora, dignificaria o homem, colocando-o definitivamente num lugar muito destacado das espécies criadas e apelidando-o de único animal religioso. Embora não restem vestígios destacados, sabe-se que durante a dominação romana estes ricos solos foram explorados e aproveitados bem como durante toda a longa permanência árabe.

 

BASE AÉREA Nº1 – Da fundação de Portugal à Base mais antiga da FAP

            Quando a vila de Sintra foi, finalmente, incorporada por D. Afonso Henriques no Reino de Portugal, os terrenos actualmente pertencentes à Base mais antiga da Força Aérea Portuguesa (FAP), foram doados aos Templários na pessoa de Gualdim Pais. Com a extinção da Ordem Militar dos Cavaleiros do Templo, em pleno século XIV, passou para a venerável Ordem de Cristo. Em pleno século XVII, e segundo a lenda piedosa, a virgem de Nazaré aparecendo nesta propriedade, determinou a mudança de nome para Granja da Nazaré.

            Então, nesta vasta e magnífica propriedade, começou a ser construída por Jâcome de Loureiro, seu proprietário, uma bela ermida à mesma Virgem da Nazaré, que o avô do primeiro Marquês de Pombal, que entretanto adquirira esta quinta, acabaria de construir em 1701. Passaria inclusivamente a chamar-se Granja do Marquês por ter pertencido ao ilustre Primeiro-ministro de D. José. Em 1862, a Família do Marquês de Pombal arrendou a referida Granja para nela ser estabelecida a Quinta Regional de Cintra, primeira em Portugal de uma agricultura e zootecnia cientificamente elaboradas, posteriormente transferida no ano de 1887 para as proximidades de Coimbra com o nome de "Escola Prática Central de Agricultura". Datam desta época grande parte dos melhoramentos efectuados, tanto no Palácio de habitação como nos alojamentos dos empregados, incluindo também os celeiros.

            Quem pode hoje imaginar que o actual edifício do Comando tenha sido um estábulo de criação de potros e que o edifício onde se encontra o Gabinete do Oficial de Dia e a Esquadra de Polícia Aérea (EPA) tenha servido de estábulo de vacas de trabalho e de produção leiteira. Quem poderá ainda imaginar que o primeiro observatório meteorológico da então Quinta Regional de Cintra, se situava na bem lançada torre da actual Capela de Nossa Senhora do Ar. Quem ainda hoje não fica extasiado com a magnifica obra de engenharia constituída pelo aqueduto que, desde as nascentes de Morelena, transportava a água até ao tanque de rega, hoje transformado em piscina.

        Em 1920 D. Amália de Carvalho, descendente do primeiro Marquês de Pombal, foi instada a vender a referida Granja a um grupo de Oficiais que se propôs transformar esta propriedade rural. Dificilmente se acreditaria nas maravilhas que estes, a breve trecho, operariam a ponto de passados apenas uns meses, a imagem patenteada ao grande público era a de um alfobre dos primeiros e intrépidos vencedores do espaço aéreo português.

            Entramos, definitivamente, numa nova era de utilização da Granja do Marquês. Nasce assim a Base mais antiga da FAP.

 

BASE AÉREA Nº1 – “Base Aérea primeira” na Granja do Marquês – “Berço da Aeronáutica Militar Portuguesa”

As origens da Base Aérea de Sintra remontam a 1914, após promulgação pelo Presidente da República Manuel de Arriaga, a 14 de Maio, da lei que cria a Escola Militar de Aviação, com base em estudos efectuados pelo Aero Club de Portugal.

Esta escola, inicialmente construída em 1915 em Vila Nova da Rainha, foi transferida para a Granja do Marquês em 05 de Fevereiro de 1920. Posteriormente, em 1928, viu o seu nome alterado para Escola Militar de Aeronáutica, até à sua extinção em Outubro de 1939, altura em que passa a designar-se por Base Aérea Nº1 (O.S. da BA1 n º244 de 30OUT39).

Foi, portanto, na Granja do Marquês (Base Aérea Nº1, a partir de 1939) que durante longos anos se formaram os pilotos e especialistas da Força Aérea, mantendo-se a BA1 vocacionada para a formação de pilotos, através da utilização das aeronaves Chipmunk da Academia da Força Aérea e dos Épsilon-TB 30 da Esquadra 101. Esta esquadra foi criada em 1989, após a extinção da Esquadra 102 de Instrução Básica de Pilotagem (T-37), onde se formaram várias gerações de pilotos da Força Aérea e cuja patrulha acrobática "Asas de Portugal" tão condignamente a representou.

Actualmente, na área da BA1 existem ainda as instalações da Academia da Força Aérea e o Museu do Ar.

 

(Trabalho de pesquisa efectuado pelo MAJ/PA Mendonça - CMDT da EPA da BA1)

 

MISSÃO ACTUAL DA BA1

 

A Base Aérea Nº 1 tem por missão:

·     Garantir a prontidão das unidades aéreas que lhe forem atribuídas;

·     Garantir a exploração dos serviços de aeródromo;

·     Garantir o apoio logístico e administrativo à Academia da Força Aérea e Museu do Ar; 

 ·     Garantir a segurança militar e a defesa imediata do Complexo de Sintra.

 

 

CURIOSIDADES (retiradas da revista Segurança e Prontidão nº3/OUT86):

        - A EPA/BA1 é responsável pela segurança de todo o Complexo militar que é constituído pela BA 1, Museu do AR e Academia da Força Aérea.

        - Na década de sessenta a Esquadrilha de Polícia e Defesa Próxima(E.P.D.P.) era constituída por pessoal oriundo do Serviço Geral sub-especializado em “Polícia e Defesa Próxima”.

        - Até finais de 1979 a segurança e defesa de todo o perímetro do Complexo era repartida entre a EPDP e a Companhia de Caçadores Pára-Quedistas nº111.

        - Quando esta Companhia foi transferida para Monsanto a recém formada EPA foi ocupar os alojamentos daquela.

        - Nesta altura a antiga casa da Guarda, junto à Porta de Armas sofreu diversas obras passando a ser o edifício principal da Esquadra.

        - O pelotão auto-comandado foi alcunhado de “Botas de Portugal”.

        - A Flâmula da EPA teve uma evolução, relativamente a SET87, passou a ostentar a Passarola de Bartolomeu de Gusmão.

 

MELHORAMENTOS NAS INSTALAÇÕES DA EPA

Ao longo dos tempos tem-se vindo a verificar a constante e progressiva degradação dos antigos Alojamentos das Praças da EPA. Para tal facto, contribuiu a relativa exiguidade dos alojamentos de praças masculinos, acrescido da evidência do facto do edifício onde estão albergados, ser bastante antigo e com problemas prementes nas redes de abastecimento de água e vapor (fugas de água). Contudo em 24FEV2010, tudo isto se alterou com a ocorrência de outro facto igualmente memorável:

- A completa reestruturação dos Alojamentos PA, onde foram efectuadas obras de restauro, culminando com a reinstalação das nossas praças, que dispõem agora de um alojamento moderno e condigno.

 

 

 

  

Agradece-se ao Sr. MAJ PA Mendonça, actual Comandante de Esquadra, este artigo dedicado à Esquadra PA da Base Aérea Nº 1

Obs: Faltam os Comandantes da EPDP e anteriores, porque a pesquisa ainda não está completa.  

>>

“Kanicross” 2010

01-03-2010 00:32

O Exercício Cinotécnico FAP – “Kanicross”, realiza-se desde o ano 2004, tendo o Aeródromo de Manobra nº 1 Ovar (AM1) / Centro de Treino Cinotécnico da Força Aérea (CTCFA) e a Base Aérea nº 5 (BA5) / Esquadra da Polícia Aérea (EPA) servido como Unidades de acolhimento às edições anteriores.

Para tal, foram construídas no AM1 e na BA5, pistas compostas por 21 obstáculos numa extensão de 8 Km.

Após a realização de quatro edições do Exercício Cinotécnico FAP – “Kanicross” só com equipas cinotécnicas da Força Aérea o exercício começou a ter a participação de outras Forças Militares e Policiais (Escola de Tropas Pára-quedistas e do Grupo Cinotécnico da Polícia de Segurança Pública). Em 2008 também se cimentou a participação de treinadores (TTCM) do sexo feminino, com nove binómios, oito da FA e um da ETP.

Este exercício destina-se a avaliar o grau de preparação das equipas Cinotécnicas para o cumprimento das missões que lhes são atribuídas, assim como suscitar e desenvolver em todo o pessoal ligado aos cães uma saudável competição que contribua para melhorar a instrução e o emprego das equipas Cinotécnicas.

A utilização de equipas Cinotécnicas na Segurança Interna e Defesa Imediata das Unidades e Órgãos da Força Aérea como meios activos do dispositivo implementado, implica um treino continuado, abrangendo variadas vertentes, com destaque para a componente técnica a que é necessário aliar a destreza física e o conhecimento mútuo da equipa.

A 7ª edição do Exercício Cinotécnico FAP – “Kanicross” irá decorrer no Campo de Tiro - Alcochete no período de 16 a 18 de Março de 2010. O exercício envolve a participação de 25 juízes de prova (Oficiais e Sargentos) e 36 equipas em representação de todas as Secções Cinotécnicas da Força Aérea, do Grupo Cinotécnico da Polícia de Segurança Pública, da Escola de Tropas Pára-quedistas e pela primeira vez do Regimento de Lanceiros nº2.

Agradecemos ao MAJ/PA ITTCM António Couchinho a cedência deste artigo.

>>

Fuzileiros Comandos do Ar - Força Aérea Francesa

18-02-2010 19:47

 

aqui fica um artigo publicado no Segurança e Prontidão nº6.

Tiraram este curso os:

falecido TEN/PA Verdasca

COR PA João Martins

COR PA RES Luís Simões

CAP PA RES Brás Gonçalves

TCOR PA RES José Catalão

COR PA Fernando Rijo

 

Henrique Dias Grossinho

         TCOR PA

 Poderão ver mais sobre estes Camaradas Franceses AQUI , neste video do Youtube AQUI  e ainda neste BLOG AQUI

>>

Real Thaw 10: Missão cumprida!

05-02-2010 09:48

Exercício Real Thaw 2010

 
Início   Missão   O Avião   As Esquadras  
 
Notícias da Missão 

Imagem alusiva ao titulo da notícia Real Thaw 10: Missão cumprida!

04-02-2010

Terminou no dia 4 de Fevereiro o Exercício Real Thaw 10 (RT10) iniciado a 25 de Janeiro, cujas missões se desenvolveram abrangendo as zonas de Monte Real, Covilhã, Seia e Beja.

Este Exercício, organizado pela Força Aérea Portuguesa, contou com a participação de cerca de 1000 militares e 50 aeronaves, de diferentes nacionalidades.

No sentido de se obter um ambiente operacional multinacional e combinado, semelhante ao das actuais operações militares internacionais, foram convidadas a participar no RT10 forças terrestres e aéreas de diversos países.

No plano nacional estiveram envolvidas as aeronaves F-16M, C-295, ALOUETTE III, C-130 e EH-101 e, em terra, a Unidade de Protecção da Força, os Controladores Aéreos Avançados e militares do Exército Português, da Equipa de Operações Especiais, Pára-quedistas e Saltadores Operacionais de Grande Altitude, para além de um vasto número de militares de apoio nas áreas das Informações, Operações, Relações Públicas, Audiovisuais, Apoio Médico, etc.

Quanto ao plano internacional, o exercício contou com F-16M dinamarqueses e belgas, F-18 espanhóis, E-3A AWACS da NATO, Controladores Aéreos Tácticos dos EUA, Dinamarca e Lituânia, estes últimos em formação, integrados na equipa dinamarquesa.

No total foram efectuadas cerca de 300 descolagens, tendo sido realizadas, aproximadamente, 350 horas de voo.

O balanço do maior exercício realizado pela Força Aérea Portuguesa, foi positivo, as expectativas largamente superadas e foi, como determinado para objectivo do RT10, facultado treino, ao nível táctico, a todas as forças participantes, simulando cenários de operações que se apresentam também no real panorama actual.

Termina assim a edição de 2010 do Exercício Real Thaw, com mais um passo dado na continua preparação da Força Aérea Portuguesa para a pronta resposta a qualquer solicitação.

 

FONTE EMFA

 

>>
<< 1 | 2 | 3 | 4 >>

Procurar no site

Policia Aérea - Boinas Azuis de Portugal